quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sentimentos estraviados

Consequentemente a tudo o que tenho passado nos últimos dias, senti-me obrigado a procurar alguma paz interior.
Já o tivera feito anteriormente e apesar de tudo é aqui que sinto e desejo alguma paz comigo mesmo.
Aveiro foi em outra hora o estimulo das minhas palavras....o sufoco dos meus pensamentos e de certo modo a guia que me conduz á solidão.
Sou assim e não posso mudar, se estou mal preciso de silencio, pois é ele que me aconchega nos momentos mais difíceis. Verdade que a vida não tem sido muito justa comigo e daí me ter tornado a pessoa fria que hoje aos teus olhos se tenta esconder, mas tudo isto se calhar não passa só do que penso ou quero acreditar, porque lá no fundo tenho a noção que me apego facilmente quando penso com o coração.
Terça-Feira, os dias tem sido um pouco monótonos, acordar cedo, ir ate á praia o que o tempo tem permitido, voltar da praia e de novo fazer a minha visita nocturna ao som do mar.
Assim tem sido os meus dias e ate o pensamento me tem acompanhado, todos os dias o mesmo....como se de um relógio certinho em ponto se tratasse. A mesma volta, a mesma sincronia...todos os dias ate que um dia a pilha acabe....assim tem seguido o meu pensamento.
Dia após dia tenho encontrado em mim algum descanso e tenho permitido a mim mesmo soltar todas estas emoções, dia para dia a minha cabeça tem começado a tomar partido das suas próprias conclusões.
Não tem sido nada fácil mas tenho tentado.
Hoje foi um dia particularmente difícil, a praia apesar de vazia trouxe ate mim todo um acumular de sentimentos ensurdecedores, e nem a inquietação do mar abafou todo um gritar de concordâncias e discordâncias internas.
Obstante a tudo isto senti vontade uma vontade enorme de desaparecer e me refugiar naquele mundo, o mundo que um dia construí carregado de cores e alegria, na esperança que a sua envolvencia me ajudasse a superar....mas não ajudou, ou talvez nem sequer tenha conseguido abrir a sua porta.
Um dia prometi a mim mesmo que não voltaria de novo a por a "mascara" que um dia disfarçou todo um conjunto de sentimentos refugiados....a mascara que um dia disfarçou um rosto completo de cicatrizes que o tempo foi marcando.
No fundo acabo por ser alguém como outra tanta gente, alguém tão banal que nunca vais ouvir numa multidão que ritmicamente grita de prazer.



Porque no fundo sei o que sinto.....
Ainda não chegou o momento certo.....preciso e quero tempo. Calmamente espero um dia conseguir pedir-te desculpas. Que seja breve....

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