quarta-feira, 1 de junho de 2016

Mentira?

Agora poderias estar em qualquer lugar, fazendo qualquer coisa. Em vez disso estás sentado(a) sozinho(a) diante de uma tela. O que está a impedir de fazer o que queremos, de estar onde queremos?
Cada dia acordamos no mesmo quarto e seguimos o mesmo caminho para viver o mesmo dia que vivemos ontem. Nossos dias são programados. É isso que significa ser evoluído e livre? Nós somos realmente livres?

Nós obedecemos as regras, fomos ensinados não para fazer a diferença neste mundo, mas para não ser diferente. Somos inteligentes o suficiente para fazer o nosso trabalho, mas não para questionar o que fazemos.

Nós trabalhamos, e o trabalho nos deixa sem tempo para viver a vida para qual trabalhamos. Até que chega o dia que estamos muito velhos para trabalhar, e somos deixados para morrer, as nossas crianças ocupam nosso lugar no jogo.

Onde haviam árvores que limpavam o nosso ar, agora há fábricas que o envenena. Onde havia água para beber, há lixo tóxico que cheira mal. Onde os animais corriam livres, há fazendas industriais onde eles nascem e são abatidos para a nossa satisfação. Mais de um bilhão de pessoas estão morrendo de fome, apesar de haver comida suficiente para todos. Para onde vai tudo isso?

Somos como uma praga varrendo a terra, destruindo o próprio ambiente em que vivemos. Vemos tudo como algo a ser vendido, como um objeto a ser possuído. Mas o que acontecerá quando tivermos poluído o último rio e envenenado a última brisa de ar?

Não estamos a destruir o planeta, estamos a destruir toda a vida nele. Anualmente, milhares de espécies são extintas. E o tempo está a esgotar se antes de sermos os próximos. Olhamos para as nossas tecnologias e dizemos que somos os melhores e mais inteligentes. Mas os computadores, os carros e fábricas realmente  mostram o quão inteligente somos ou será que eles mostram o quão preguiçosos nos tornamos?

Agimos como se nós soubéssemos tudo, mas há muito ainda que não conseguimos ver. Andamos pela rua ignorando todas as pequenas coisas. Será que estamos realmente felizes com nossos "iPhones", nossas grandes casas, nossos carros de luxo? Nos tornamos desconectados, idolatrando pessoas que nunca conhecemos, testemunhando o extraordinário nas telas, mas não o ordinário em qualquer outro lugar.

Esperamos que alguém faça uma mudança, sem pensar em mudar a nós mesmos. Para de esperar pala mudança, e seja a mudança que você quer ver, não chegaremos a este ponto sentados sobre um cadeira. Somos um flash no tempo, mas o nosso impacto é para sempre. A internet nos dá o poder de compartilhar uma mensagem e unir milhões ao redor do mundo. Podemos usar as nossas telas para nos reunir, ao invés de nos afastar.

Para melhor ou pior, a nossa geração vai determinar o futuro da vida no planeta. Podemos continuar a servir a este sistema de destruição até que nenhuma memória de nossa existência permaneça, ou podemos acordar e perceber que não estamos a evoluir, mas caindo, só temos as telas nos nossos rostos por isso não vemos para onde estamos a ir.

Agora é a nossa vez, podes escolher esculpir o teu próprio caminho ou seguir a estrada que inúmeros outros já seguiram. A vida não é um filme, o roteiro que ainda não foi escrito, nós somos os escritores. Esta é a tua história, a história deles, a nossa história.


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